Você conhece alguém que vive se preocupando, em vigília todo o tempo, agindo para que tudo saia perfeito? Pessoas que sofrem do Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) costumam apresentar esses comportamentos e se distinguem por apresentarem características de ansiedade incessante, mesmo sabendo que os problemas foram resolvidos. Os sintomas do TAG se resumem em tensão muscular, agitação mental, suscetibilidade à fadiga, irritabilidade e problemas no sono, a atenção também é prejudicada durante as crises.

O que diferencia o TAG dos outros transtornos é a preocupação excessiva e contínua com coisas pequenas, banais, já que os demais se dão por crises pontuais, por motivos específicos (Barlow & Durand, 2008).

O DSM IV estabelece critérios para o diagnóstico do TAG. Dentre estes, estabelece que os sintomas devem ter aparecido por no mínimo seis meses em relação a determinados acontecimentos. Outro ponto específico é o prejuízo que o conjunto de sintomas do TAG pode acometer às diversas esferas da vida do sujeito, podendo atrapalhar o desempenho escolar, afetivo, social, dentre outros.

O tratamento combinado de psicofármacos e psicoterapia é eficaz. Entretanto, a psicoterapia tem se mostrado como uma terapêutica menos nociva, consequentemente com melhores resultados a longo prazo, pois, alguns fármacos, como os benzodiazepínicos, por exemplo, podem causar dependência química e psicológica.

Referência: Barlow, David H & Durand, V. Mark. Psicopatologia: Uma abordagem integrada. Tradução: Galman, Roberto. São Paulo, CENAGE Learning, 2008.