Em algum momento importante de sua vida você passou por uma situação em que ficasse apreensivo ao futuro, certo? Ao fazer uma prova, nos primeiros encontros amorosos, em situações que pudessem emergir conflitos, dentre outras, provavelmente, nesses momentos você experimentou sentimentos de ansiedade.

De acordo com Barlow & Durand (2008), ansiedade é um conjunto de sintomas comportamentais e fisiológicos, que se refere a uma preocupação com relação ao futuro e ao humor negativo. Dentre outros sintomas, podemos destacar inquietação, taquicardia, tensão muscular. Ela permanece como um estado de difícil acesso, e muitas vezes pode estar associada à depressão.

Apesar de ser um sentimento desagradável, a ansiedade em alguns momentos é positiva, direciona o bom desempenho em tarefas importantes, pois impulsiona o sujeito para o futuro. Entretanto, o seu excesso pode causar consequências catastróficas no ambiente e em nós mesmos (Barlow & Durand, 2008).

A ansiedade se distingue do medo.O medo é um sentimento de auto proteção, onde há uma forte estimulação do sistema simpático, que nos proporciona uma resposta de fuga em situações perigosas. O ataque de pânico é um excesso de medo sem um motivo alarmante, que causa, dentre outros sintomas, palpitações, dor no peito, hiperventilação e tonturas, acompanhados de ansiedade(Barlow & Durand, 2008).

Por fim, considera-se que a ansiedade pode ser influenciada por fatores ambientais, psicológicos e sociais, que podem se auto-alimentarem, formando um ciclo vicioso. O tratamento combinado de medicação e intervenção psicológica fornece as melhores evidências de melhora de sintomas relacionados a esse estado de humor (Barlow & Durand, 2008).

Referência: Barlow, David H & Durand, V. Mark. Psicopatologia: Uma abordagem integrada. Tradução: Galman, Roberto. São Paulo, CENAGE Learning, 2008.