Para que um teste psicológico possa ser utilizado comercialmente, ele tem que passar por procedimentos de validação, que tem o objetivo de dar um caráter científico aos resultados, que são uma amostra comportamental dos sujeitos em dado momento de sua vida.
[p]A fidedignidade em psicometria consiste em um dos procedimentos realizados para a verificação de hipóteses, e trata da consistência e precisão que um teste apresenta, ou seja, é um termo que sugere confiabilidade, apesar disso os escores dos testes sempre estão sujeitos a um erro de mensuração.

Existem vários fatores que podem interferir nos escores dos testes devido à maior propensão de erro nas ciências sociais e comportamentais, tais como "o testando, o examinador e o contexto no qual a testagem ocorre" ((Urbina, 2007, p. 121).

A fidedignidade caracteriza-se diante dos escores do teste, e não no teste em si, bem como ela não é absoluta e imutável, leva-se em contra o erro de mensuração e o grau de influencia deste mesmo erro no resultado(Urbina, 2007).

O escore verdadeiro, não existe na realidade, mas seriam as hipóteses que estariam livre de qualquer erro. Sendo assim, o escore verdadeiro seria o "escore médio em uma distribuição hipotética que seria obtida se o indivíduo se submetesse ao mesmo teste um número infinito de vezes" (Urbina, 2007, p. 122). Ou seja, em ciências humanas as variáveis intervenientes são uma frequente.

Cada tipo de teste carece de uma forma diferente de se estimar o erro, e exige uma forma diferente de medi-lo. Por fim, nota-se que a fidedignidade, juntamente à outras variáveis, tem uma relação direta e indispensável com a validade. (Urbina, 2007).

Fonte: Urbina, Susana. Fundamentos da Testagem Psicológica. Porto Alegre: Artmed, 2007.