Apesar da valorização do psicólogo em outros ambientes, está longe de chegar ao fim a demanda pelo bom e velho divã. Por isso, no início deste ano, a Agência Nacional de Saúde obrigou os planos de saúde a ampliarem a cobertura de consultas com profissionais de psicologia: o número de sessões contempladas passou de seis para 12.

Na universidade, o atendimento clínico ainda seduz a maior parte dos que aspiram a seguir carreira. É o caso das alunas Rubia Lind, de 24 anos, e Nayra Almeida, de 49.

— Eu me formei em Letras e só depois fui descobrir o que realmente queria fazer: ouvir, entender e ajudar pessoas. Hoje, sou muito feliz no que faço — diz Nayra, que está no oitavo período mas já faz atendimentos durante o estágio.

Cristina Simões explica que atuar diante do divã ainda é o sonho de consumo dos alunos.

— Eles sempre gostam muito da área clínica, sobretudo pelos vários enfoques. Tem psicanálise, psicologia sistêmica, cognitivo-comportamental e diversos outros, que são apresentados no curso.

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