Skinner (1904-1990) é um teórico americano que ingressou em Harvard para estudar psicologia. A primeira posição acadêmica ocupada por Skinner foi na Universidade de Minnesota, na qual estabeleceu-se como um dos maiores psicólogos experimentais da época. Neste período começou o romance Walden II (1948). Inventou a "Caixa de Skinner", dispositivo que fornece um ambiente controlado para mensurar a aprendizagem.

Dentre suas características teóricas estão o método objetivo, rigor experimental, capacidade de experimentação cuidadosa e ciência indutiva. Skinner se opunha a qualquer tentativa de preencher as lacunas entre os eventos observados com variáveis inferidas ou hipotetizadas. Ele pesquisava comportamentos observáveis e passíveis de controle. Visava desenvolver leis gerais a partir do estudo de indivíduos. Dirigiu sua atenção para as respostas emitidas (operantes) em vez de provocadas (respondentes).

Acreditava que a psicologia deveria centrar-se em eventos comportamentais simples antes de tentar entender e predizer comportamentos complexos. A meta da ciência para Skinner é o controle, a predição e a interpretação do comportamento que ele acreditava ser regido por leis.

Referências

HALL, C; LINDZEY, G; CAMPBELL. Teorias da personalidade. Porto Alegre: Artmed, 2006 p. 318 – 328.

Autora: psicologia.com.br/colunista/15/" target="_blank">Stéfany Bruna