Existem diferentes formas de se definir qualidade de vida no trabalho, mas basicamente este conceito diz da satisfação as necessidades dos trabalhadores, por meio de uma maior inserção dos mesmos na gestão e desenvolvimento da empresa. A qualidade de vida no trabalho possui alguns aspectos fundamentais que são: as condições físicas do trabalho; e, a experiência subjetiva do trabalhador, que diz de como este vivencia sua atividade laboral. A qualidade de vida no trabalho se expressa por meio das representações globais que os trabalhadores constroem sobre o contexto de produção no qual estão inseridos, indicando o predomínio de vivências de bem-estar no trabalho, de reconhecimento institucional e coletivo, de possibilidade de crescimento profissional e de respeito às características individuais.

O psicólogo em sua atuação deve articular a pesquisa do contexto com a intervenção. Ele deve ser um agente de mediação individual e coletiva, buscando compreender as diversidades do contexto laboral, através de uma análise das principais variáveis dos problemas daquela organização. Este profissional deve ter como objetivo superar, ressignificar e/ou transformar os aspectos negativos em vivências de bem-estar no trabalho, assegurando a integridade física, psicológica e social do trabalhador. Neste processo, deve existir um engajamento de todos os colaboradores para que se propicie um ambiente saudável que permita o desenvolvimento pessoal e profissional dos sujeitos. É necessário ampliar a capacidade de cada colaborador para trabalhar com mais assertividade e em equipe, sabendo lidar com os conflitos que podem causar sofrimento.

Referências

FERREIRA, M. C. A ergonomia da atividade se interessa pela qualidade de vida no trabalho? Reflexões empíricas e teóricas. Cardenos de psicologia social do trabalho, 2008, vol. 11, nº1, pp. 82-99.

Autora: psicologia.com.br/colunista/15/" target="_blank">Stéfany Bruna