O aprimoramentos dos exames pré-natais esclareceram parte do misterioso mundo intra-uterino. Se antes concebia-se que o feto viva em um mundo impenetrável, hoje sabe-se das interações e influencias entre o mundo externo, o comportamento da mãe e as reações do feto. O feto não é um ser em estado nirvânico, pois ele participa de sua gestação e é influenciado pela forma como esta se dá.

Já no útero, o bebê percebe luz e som, registra essas sensações, boceja, esfrega os olhos, o que nos leva a dizer sobre a vida emocional do feto e seus registros mnêmicos. Assim, a psicologia pré-natal é o estudo do comportamento e desenvolvimento evolutivo e psico-afetivo-emocional do indivíduo no momento que antecede seu nascimento. Neste estudo, é fundamental considerar o contexto social que o bebê está inserido – sua mãe. O comportamento materno e a sintonia entre mãe e bebê influenciam nas diversas reações que o bebê apresentará logo após o nascimento.

A comunicação entre mãe e bebê durante o período gestacional se dá pela via fisiológica, pelo comportamento e pela empatia. Assim, a mãe transmite as substâncias que ingere, as sensações que sente, as emoções e experiências vividas, etc. Assim, ressalta-se a importância do adequado estado emocional da mãe e de sua disponibilidade afetiva durante a gestação, bem como a efetiva atuação dos profissionais de saúde diante da compreensão da vida uterina.

REFERÊNCIAS
WILHEIM, J. O que é psicologia pré-natal. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1997

Autora: psicologia.com.br/colunista/15/" target="_blank">Stéfany Bruna