O primeiro mês de vida de uma criança pode nos parecer bastante "parado" e "tranquilo" à primeira vista. Seu tempo é passado entre momentos de sono, nos quais descansa profundamente; sono rápido, em que move-se enquanto dorme e reage a sons do ambiente e sonolência, ou semicerrar de olhos que acontece antes de dormir. Quando está acordado alterna entre estados de vigília descontraída, nos quais observa o mundo; estados de vigília ativa, em que ocorrem movimentações do corpo e mímicas faciais ou momentos de choro, que podem ser acompanhados de gritos e agitação corporal.

Na maioria do tempo o bebê está deitado de barriga para cima e só é capaz de sustentar um pouquinho a própria cabeça quando está de bruços e procura levantar o olhar. Entretanto, estes são momentos fundamentais para o desenvolvimento. Os movimentos inaugurais no berço vão fortalecendo os braços, as pernas e as costas para que posteriormente a criança seja capaz sustentar o próprio corpo. Os primeiros reflexos de agarrar e alternar as pernas quando segurado em pé vão aos poucos se refinando para dar lugar a movimentações mais coordenadas e voluntárias.

Os gestos e sons emitidos nesta fase também são importantes, pois possibilitam que a comunicação e a linguagem comecem a se desenvolver.

Conforme o bebê vai crescendo, além do choro, ele passa a emitir outros ruídos até ser capaz de repetir uma vogal como "aaaaa" por algum tempo. Quem nunca viu um pequeno divertindo-se com isso, gargalhando de sua própria voz?

Nestes momentos iniciais de vida a criança é muito frágil e tudo que acontece ao seu redor é sentido intensamente. Isto porque ela ainda não diferencia o que está acontecendo dentro e fora dela e pode ficar muito desestabilizada num o ambiente hostil, agitado ou quando é deixada sozinha por tempo demais. Para o bebê, a mãe é sentida como o mundo e ambos formam um só ser. A presença dela é essencial para a sobrevivência da criança. Além de oferecer alimento, higiene e segurança, com seus cuidados vai suprindo as necessidades do bebê e lhe ensinando sobre os limites de seu corpo.

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Fonte: Toda criança pode aprender