O uso excessivo de smartphones pode levar à depressão, estresse e insônia, de acordo com o professor de psicologia Organizacional e Saúde da Universidade de Lancaster, Cary Cooper. Segundo ele, os aparelhos oferecem uma saída passiva onde o usuário não precisa interagir com o mundo ou enfrentar os problemas. As informações são do The Sun.

Assim como a luz da televisão atrai e entorpece os sentidos, os aparelhos também, segundo o psicólogo; podem causar vício e destruição. Especialistas na Suécia concordaram que dispositivos eletrônicos contribuem para o estresse prolongado, distúrbios do sono e depressão.

Uma pesquisa feita pela Bayer descobriu que 28% das mulheres culpavam o smartphone por arruinar suas vidas sexuais. Checar e-mails e redes sociais obsessivamente causa problemas semelhantes. "As tecnologias de computador podem ser viciantes, porque elas são psicoativas – que alteram o humor e, muitas vezes desencadeiam sentimentos agradáveis", explicou Cooper.

Veja a seguir dicas do professor Cooper para limitar o tempo de uso e evitar problemas de saúde:

Saiba o momento de usar:

O telefone está sempre lá, mas isso não significa que você deve usá-lo o tempo todo. Existem momentos em que você precisa se concentrar em outras coisas; como a direção do carro.

Fale mais:

Use o telefone para organizar conversas pessoalmente. Estar cara a cara com alguém torna a conversa muito melhor e mais compreensível. A linguagem corporal ajuda na transmissão das mensagens.

Exercite-se mais:

A menos que você seja um executivo muito importante que não pode deixar de atender qualquer ligação, fique algumas horas longe do telefone. Exercícios aeróbicos, como a corrida, aumentam o fluxo de sangue e oxigênio para o cérebro, que regenera os receptores e ajudam a raciocinar melhor.

Faça um balanço:

Da mesma forma que um fumante não consegue ficar sem um maço de cigarro no bolso, uma pessoa viciada na tecnologia dos smartphone tem dificuldade. Estipule horários do dia para o uso do telefone e evite fazer pequenos acessos fora destes períodos.

Use-o melhor:

Não há nada de errado com os smartphones, o problema é como a pessoa o usa. Como qualquer ferramenta, o telefone precisa ser usado com sabedoria.

Fonte: Sociedade Paulista de Psicanálise