O Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) tem como características pensamentos persistentes, que produzem medo, inquietação e condutas repetitivas. Essas condutas são capazes de diminuir a ansiedade de quem sofre com este problema, por isso são repetidas com frequência cada vez maior. Apesar de ser algo difícil de ser evitado ou controlado, algumas medidas podem evitar o transtorno que costuma deixar as pessoas inquietas até que o comportamento seja realizado e esse impulso acabe.
Ter TOC não é algo incomum e faz parte da vida de muitas pessoas mesmo que seja em menor ou maior grau. O grande problema é saber como lidar e enfrentar a situação. Sendo assim, confira as dicas e entenda quais são as formas de evitar tais hábitos.
Descobrir as causas
Diante das situações desencadeadas pelo TOC é essencial saber o que está por trás dos episódios de ansiedade. Boa parte dos casos, está associado a experiências traumáticas, nos quais, a pessoa não conseguiu lidar, pode ser também resultado de sentimentos reprimidos.
Dessa forma, é muito importante saber o que está ligado aos comportamentos repetitivos, ou seja, qual situação está provocando ansiedade suficiente a ponto de gerar a repetição de gestos e condutas, derivando assim o foco da ansiedade.
Um exemplo que acontece muito com as pessoas que possuem TOC é o fato de conferir inúmeras vezes se a porta está trancada em momentos em que a pessoa está sozinha em seu lar. Nesses casos a ansiedade pode estar sendo desencadeada pelo medo de ficar sozinha.
O ato de questionar as origens do problema, tentar determinar quando começou e como vem sendo a evolução do quadro, não vai curar ninguém do TOC, mas servirá para ajudar a entender o processo do transtorno, o que é algo indispensável para ir desenvolvendo a superação do transtorno.
Pequenos gestos, grandes mudanças
Não é nada fácil parar de fazer um comportamento que já se tornou algo tão fixo e enraizado, principalmente quando se trata das práticas repetitivas de um quadro de TOC. Até porque quem convive com esse problema, depende desses hábitos para sanar um pouco a ansiedade.
Assim como em outros casos de dependência, como por exemplo o do tabaco, cortar de uma vez e quebrar essa rotina pode resultar em mais stress do que em um verdadeiro benefício. Por isso, a mudanças de comportamento deve começar com pequenas ações.
Dessa forma, se a pessoa sente a necessidade de girar a chave da porta quatro vezes depois de fechar a porta, ela pode tentar reduzir para três e tentar suprimir o último impulso. Depois de conseguir ter esse controle e perceber que nada diferente aconteceu, a confiança para dar outro passo será maior, além de diminuir a conduta e aos poucos ir se livrando do transtorno.
Outra opção para tentar conter o stress causado pela tentativa de mudar a rotina, vale apostar em exercícios respiratórios e outras atividades como yoga e meditação.
Buscar ajuda
Como foi dito acima o TOC pode acontecer em maior ou menor grau variando de uma pessoa para outra, mas, seja qual for o caso é importante procurar uma ajuda especializada com profissionais capacitados.
Tentar parar com os impulsos por conta própria é algo muito difícil, pois, não há as ferramentas adequadas para superar esse problema. É por isso que um psicólogo é umas das opções mais importantes para reverter o quadro de TOC.
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Fonte: Mundo Psicologos
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