Hobby é uma atividade que é praticada com constância e com dedicação. Uma atividade que nos instiga, que nos dá contentamento, mas para a qual nós temos que nos esforçar também. Não é só o prazer pelo prazer. Por isso, pela dedicação e constância, muitos hobbies acabam se tornando uma profissão, ou seja, tomam o lugar da função antes principal, seja um emprego ou negócio, na medida em que podem também trazer dinheiro.

Mas a importância de ter um hobby não é apenas por poder tomar o lugar da carreira anterior ou por poder ajudar na renda mensal, a importância de ter um hobby consiste no fato de que em um hobby podemos exercer atividades, competências e talentos que não cabem em nossa função principal. Como exemplo, podemos imaginar um médico cirurgião que pinta quadros ou toca oboé, ou um engenheiro que dá aulas de matemática para crianças no final de semana, ou um jornalista faixa preta em Karatê. Enfim, é possível imaginar e observar próximos a nós combinações infinitas de uma profissão e um hobby. É curioso observar que as artes e as licenciaturas são normalmente pensadas como hobbies dada a desvalorização social. Se o filho diz que quer ser músico, será desencorajado pelos pais (muito provavelmente). Por isso, é normal vermos profissionais que tem a música como hobby, ou seja, um engenheiro de telecomunicações que toca guitarra e é menos comum vermos o inverso, um guitarrista que tem a engenharia como hobby.

A questão não é tanto o que se pode ganhar em cada área, afinal um músico pode ganhar mais do que um engenheiro, é a valorização ou desvalorização social. De modo que ter e manter um hobby – paralelo a nossa carreira principal – permite-nos desenvolver habilidades, manter ativa uma área de funcionamento da nossa personalidade que talvez, simplesmente, não caiba na profissão escolhida.

Fonte: psicologia MSN