Certamente pouca gente recusaria dar um emprego para Gisele Bundchen, mas uma pesquisa da Escola de Negócios da Universidade do Colorado afirma que mulheres atraentes enfrentam discriminação no que se refere a alguns tipos de trabalho.

Segundo estudo publicado na última edição do Journal of Social Psychology, conduzido por Stefanie Johnson, professora-assistente de administração da Universidade de Denver, mulheres bonitas são discriminadas quando tentam vagas em trabalhos considerados masculinos nos quais a aparência não é considerada importante, como diretor de finanças, mestre-de-obras e engenheiro-mecânico. De acordo com Stefanie, nessas profissões, quanto mais bonita, pior.

Em outros tipos de emprego, mulheres bonitas são as preferidas, mas o mesmo estudo, que contou com a participação de Robert Dipboye, professor de psicologia na Universidade Central da Califórnia, afirma que homens bonitos não sofrem este tipo de discriminação, sendo considerados aptos a qualquer emprego.

Stefanie diz que outras pesquisas já demonstraram que pessoas bonitas ganham salários maiores, ganham notas melhores nas avaliações de desempenho, são mais bem votadas quando concorrem a cargos públicos e ganham sentenças mais favoráveis quando vão a julgamento. Mas, para as mulheres, a beleza funciona melhor na hora de procurar empregos "femininos".

Em um dos experimentos realizados na pesquisa, os participantes recebiam uma lista de empregos e fotos dos candidatos - 55 homens e 55 mulheres - e escolhiam quem achavam mais adequados para o cargo.

Em empregos como motorista de caminhão, carcereiro e vendedor de ferragens as mulheres bonitas foram deixadas de lado. Elas foram escolhidas pelos pesquisados para cargos como recepcionistas ou secretárias.

"Podemos dizer que em certas condições a aparência física é determinante para a contratação", diz Stefanie.

Fonte: Veja.com