Repostando um texto super interessante que nos ajuda a refletir sobre nossa postura diante das crianças neste mundo de correria e agitação!

O movimento Slow Parenting preza pela desaceleração na rotina das crianças. Menos atividades, menos produtos tecnológicos, menos compromissos, mais brincadeiras e tempo ao ar livre são algumas das premissas básicas do "Slow Parenting". Essa filosofia preconiza que os pais devem permitir que seus filhos sejam quem eles são, muito mais do que aquilo que desejamos que eles sejam
slowparenting

O jornalista britânico Carl Honoré foi o primeiro a utilizar esse termo, depois de levar um "puxão de orelha" de seu filho de 7 anos, quando ele tentava agendar aulas de pintura para o pequeno, que desejava apenas desenhar livremente. "Para mim Slow Parenting é trazer equilíbrio para a casa. As crianças precisam se esforçar e lutar, mas isso não significa que a infância deva ser uma corrida. Os pais que seguem essa filosofia dão aos seus filhos muito tempo e espaço para explorar o mundo em seus próprios termos. Eles mantem o cronograma de família sob controle, para que todos tenham tempo o suficiente para descansar, refletir e simplesmente passar tempo juntos em família.", afirma Honoré.

Os pais não deve descartar todas as formas de disciplina. Honoré diz que os pais podem incentivar a paixão em seus filhos enquanto escutam, observam e deixam as crianças mais livres. "As crianças muitas vezes precisam ser incentivadas para fazer as coisas", ele adverte, "mas combinar os incentivos com sensibilidade e aprender a reconhecer quando uma atividade já não vale a pena ou deixou de ser produtiva."

Os 7 Mandamentos do Slow Parenting:

1. SEM AGENDA
Crianças de zero a cinco anos não precisam de atividades estruturadas: devem aprender de forma livre.
2. MINIEXECUTIVO
Atividades extraescolares podem ser ótimas quando ajudam a exercitar a mente e o corpo. São ruins quando são exaustivas ou feitas só pensando no currículo profissional da criança.
3. DÊ OUVIDOS
A opinião da criança deve ser considerada na hora de escolher uma atividade.
4. MENOS, MENOS
Simplifique a agenda dos seus filhos, deixando tempo livre para brincar.
5. TÉDIO FAZ BEM
Deixar que as crianças fiquem entediadas é uma forma de fazer com que elas aprendam a ser mais criativas.
6. ÓCIO FAMILIAR
Reserve algumas horas na semana para "fazer nada" em família – conversar, jogar, cozinhar sem nenhuma programação prévia.
7. NOVOS AMIGOS
No parquinho, resista à tentação de brincar com a criança o tempo todo. Deixe ela brincar com outras pessoas.

Fonte: psicologia-maternidade/" target="_blank">Blog Maternidade no Divã