Como você definiria uma relação enriquecedora? Não é difícil. Uma relação saudável é aquela onde você encontra razões para rir e que ilumina os seus dias. Ela não é baseada em desconfiança, ciúme ou em ultimatos do tipo tudo ou nada . Um relacionamento enriquecedor é uma aliança entre duas pessoas em que ambas ganham e ninguém perde.

Ao contrário do que muitos pensam, para manter um compromisso estável não são necessários sacrifícios ou grandes volumes de estudo da psicologia humana. Às vezes, o simples bom senso já nos serve muito bem, e acima de tudo, um desejo sincero de cuidar daqueles que amamos. Relações positivas são uma homenagem ao respeito a nós mesmos e ao outro.

Então vamos aos pilares:

1. Um apego saudável

A maioria das pessoas associa a palavra apego à relação que as crianças estabelecem com os seus pais. São os laços afetivos iniciais que permitem o desenvolvimento do amor e carinho essenciais para que a criança cresça com confiança . Quando falamos da relação de casal a dinâmica é semelhante, pois todos nós precisamos estabelecer uma ligação especial com a pessoa que amamos . Mas cuidado, nem todas as formas de apego são saudáveis ​​na construção de uma relação enriquecedora.

– Relações baseadas na confiança: aqui o casal constrói a confiança mútua. Pessoas maduras não têm que cultivar dúvidas constantes sobre o parceiro (a) porque o laço de afeto e confiança se sobrepõe ao medo de ser enganado, traído ou abandonado.

– Relações ansiosas. Em que são baseadas? Você já pode imaginar: na preocupação constante em ser ferido e no questionamento sobre o amor da outra pessoa. São aquelas relações onde provas de amor são exigidas o tempo todo. Há tentativa constante de controle sobre a outra pessoa.

– Relações distantes: Seria o pólo oposto da relação ansiosa. Nesse caso, a indiferença e o desprezo se destacam e há pouca necessidade de demonstrar afeto para a outra pessoa.

2. Satisfação das necessidades básicas

Há dimensões essenciais que definem relações enriquecedoras, como sermos respeitados e compreendidos pelos nossos parceiros. Receber apoio quando precisamos ou uma palavra de suporte quando estamos preocupados, por exemplo. Aqui falamos daquele abraço que cura tudo ou mesmo daquele olhar de cumplicidade que não requer explicação

As pessoas têm necessidades e, pensando no relacionamento a dois, é essencial que várias delas sejam satisfeitas para que ele valha a pena. A construção de um casal deve ser definida por um projeto comum onde todos os esforços visem o bem estar de casa um e dos dois como um todo.

3. Capacidade para resolver problemas

A resolução dos problemas do casal sempre passará pelas seguintes etapas:

Compreensão.

Empatia.

Habilidades de comunicação adequadas.

Não se concentrar apenas nos aspectos positivos ou negativos.

Capacidade para propor ideias e aplicar soluções.

Senso de humor.

4. Capacidade de reconstrução

Sabemos que no decorrer da relação ambos os parceiros cometerão erros. Relações positivas são aquelas em que os parceiros são capazes de admitir esses erros e omissões. Entretanto, mais do que identificar o problema, é necessário vontade de adaptação.

Cometer um erro é uma grande oportunidade de aprendizado e conhecimento. Enquanto existir um casal os conflitos serão necessários para o alinhamento uma vez que cada um deve ter suas próprias vontades e gostos.

Agora, se você realmente ama alguém, você certamente buscará meios para administrar essas diferenças. Após os problemas, a reconstrução da relação sempre deverá ser baseada no interesse dos dois, ora adaptando-se mais para um lado, ora mais para o outro, de maneira que haja progresso dos parceiros sem anulação de nenhum.

Fonte: CONTI Outra