Os indicadores, divulgados no começo do mês de março de 2015, apontam dois dados importantes: o primeiro, positivo, é que o País avançou na superação do baixo peso infantil, um problema de saúde pública. Atualmente, 1,9% de crianças com menos de cinco anos apresentam o problema. Por outro lado, a má notícia é que ainda ostentamos um alto percentual de crianças com sobrepeso ou obesas (7,3% de meninos e meninas nessa mesma faixa etária). Não existe uma prevalência em uma ou mais regiões. O problema do sobrepeso e da obesidade é nacional, atingindo todas as idades.

Temos 33,5% de crianças, entre cinco e nove anos, nessa condição. O que significa que a população com o problema, no médio e longo prazo, pode aumentar, já que o estado nutricional na Primeira Infância, segundo pesquisas e estudos, tende a se refletir na vida adulta. Dados de 2012 indicam que metade (metade!) dos adultos do País pesava mais do que deveria e 17,2% estava obesa.

O problema está nos maus hábitos alimentares das famílias. Sabe-se que, nos últimos anos, a condição econômica de uma grande parte delas sofreu uma melhora, mas, mesmo assim, no dia a dia, elas continuam consumindo alimentos com alto teor de sódio, gordura saturada e açúcar. Ou seja, os cardápios não mudaram.

Fica aqui uma pergunta relacionada ao nosso trabalho pela Primeira Infância:o que fazer para conscientizar os pais sobre a importância da alimentação adequada?

Fonte: Desenvolvimento Infantil