É difícil imaginar uma vida sem registros, sem lembranças ou recordações, sem ao menos reconhecimento. Assim, infere-se a importância da memória na vida do homem e compreende-se a relutância, às vezes inevitável, contra o esquecimento. Nadefinição de Dalgalarrondo (2008) a memória diz da capacidade de registrar, manter e evocar os fatos já ocorridos. Há diferentes tipos de memória, como a memória genética, imunológica e cognitiva.

O processo de fixação das informações depende, do ponto de vista psicológico (o que exclui nesta análise outras variáveis como alimentação, estilo de vida, etc), principalmente dos seguintes aspectos:


• Atenção global: estar atento é um pré-requisito fundamental para armazenar as informações percebidas;
• Nível de consciência: assim como a atenção, o nível de consciência fundamenta o funcionamento mental necessário para os registros mnêmicos;
• Interesse emocional: a memorização está ligada diretamente com o interesse e o vínculo afetivo do sujeito com a informação;
• Conhecimento anterior: a memorização de novas informações é facilitada quando já existem conteúdos prévios relacionados às novas informações;
• Capacidade de compreensão: compreender a informação é um dos passos para o processo de fixação mnêmica;
• Organização temporal das repetições: já se dizia que "aquilo que não se usa, se perde", assim a memorização depende também da repetição e da frequência desta durante o tempo;
• Dos canais sensoperceptivos utilizados: o ser humano possui sentidos dominantes, sendo que cada atividade exige um uso específico da percepção. A memorização será diferentemente influenciada pelas vias auditivas, olfativas, visuais, etc.

Referências

DALGALARRONDO, P. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. 2 ed. Porto Alegre: Artmed editora, 2008.

Autora: psicologia.com.br/colunista/15/" target="_blank">Stéfany Bruna