A reabilitação é um campo multidisciplinar que se aplica a todos os indivíduos que sofreram perdas nas funções ou que não as desenvolveram adequadamente, independente da natureza do déficit.

Neste segundo caso, prefere-se a utilização do termo habilitação, visto que se trata de capacidades que nunca foram adquiridas. A reabilitação neuropsicológica atuará, com diferentes correntes teóricas e diversos instrumentais, sobre os déficits das funções cognitivas.

Para cada tipo de deficiência detectada é necessário empreender estratégias de habilitação especificas, com um programa que respeita a singularidade de cada paciente. Neste caso, diferentes diagnósticos (neurológicos ou neuropsiquiátricos) demandaram atuações diversas. A reabilitação é um processo de duas vias, pois o paciente possui papel ativo.

O objetivo máximo é habilitar as pessoas com incapacidades para funcionar de forma mais adequada quanto possível no seu ambiente. O critério de funcionalidade considera o ambiente do sujeito, sua participação social, as atividades por ele exercidas, bem como sua estrutura e função corporal.

Como exemplo de uma técnica muito utilizada, cita-se o planejamento de metas, realizado junto ao paciente, e a psicoeducação dos familiares.

Autora: psicologia.com.br/colunista/15/" target="_blank">Stéfany Bruna