A felicidade é um sentimento que nós adultos perseguimos até a velhice. O que não sabemos é quanto importante é este sentimento na vida dos pequenos, pois além de trazer bem estar, ser uma criança feliz faz parte do processo de formação da sua personalidade.

Um estudo realizado pela Sociedade Brasileira de Pediatria e pelo Instituto Datafolha revelou a opinião de 1525 crianças brasileiras de 4 a 10 anos sobre o que as fazem felizes. Entraram na pesquisa também os fatores que fazem mais tristes as crianças.

Feliz Aniversário

A pesquisa mostrou que o dia do aniversário é o campeão da alegria da garotada (com 96% da preferência), ganhando em segundo lugar a prática de esportes (94%), em terceiro o brincar com os amigos (92%) e logo depois, as férias escolares (91%). As atividades preferidas das crianças foram jogar bola (33%), brincar de boneca/boneco (28%) e assistir tv (26%). As brincadeiras com computador e vídeo game, só conquistaram 9% das crianças.

O que mais chamou a atenção na pesquisa, foi o motivo pelo qual 70% das crianças ficavam tristes: ficar longe da família. O dia do aniversário normalmente é uma data em que a família se reúne e a criança tem toda a atenção da festa. Não é à toa que é o campeão da alegria.

Impacto no comportamento e na saúde

É preciso oferecer outras experiências para a criança, não só brinquedos comprados em lojas ou eletrônicos. "Percebemos que as crianças de hoje não são completamente dominadas pela tecnologia, ainda que existam pais que pensem ao contrário. As crianças, pela sua própria característica de desenvolvimento, não são consumistas. Esses são valores colocados pela sociedade e pela família. A criança gosta mesmo é de convívio, contato com a família, um ambiente alegre e gostoso, não só na família de origem (pai e mãe) mas também com avós, tios, primos. A criança que fica o dia todo no celular ou no computador, é uma criança entediada e sem opção. A criança sempre vai escolher o convívio familiar, se este for saudável", explica a psicóloga Especialista em Infância Daniele N. Tubini.

Fonte: Comportamento e saúde