Um estudo publicado na Revista Fisioterapia e Pesquisa apresentou resultados positivos no uso dança para o desempenho motor e gestual, no equilíbrio corporal e na marcha, bem como na qualidade de vida de um adolescente com Autismo.

O autismo é uma das desordens neurológicas mais comuns que afetam o desenvolvimento neuropsicomotor de crianças. Intervenções terapêuticas devem ser realizadas o quanto antes e são fundamentais para a evolução do quadro clínico. Estas intervenções podem intervir nos transtornos de comunicação e nos comportamentos estereotipados. A dança, como terapia, pode ativar vias sensoriais que viabilizam o aprimoramento do gesto.

A pesquisa em questão foi um estudo de caso de um jovem com 15 anos de idade, que participou de 120 sessões de dançaterapia, com duração de 30 minutos, duas vezes por semana em dias alternados, durante um ano. Foram utilizados instrumentos de avaliação que ao final do período de intervenção mostraram melhora da função motora, equilíbrio e a modificação de alguns parâmetros em escala específica para o Autismo. De modo geral, pode-se dizer que a dançaterapia pode ajudar no comportamento psicomotor desses jovens. Assim, propõe-se que novos estudos e aperfeiçoamentos técnicos sejam feitos para otimizar a diversidade de terapêuticas que contribuem nos casos de autismo

Lembre-se que qualquer intervenção para ser terapêutica precisa ser realizada por profissionais capacitados e ter objetivos claros e definidos visando impacto no cotidiano de quem faz a terapia.

Fonte da imagem e do texto: ReabMe