Alguém lhe pergunta algo e você precisa de um momento para se concentrar e tentar lembrar a resposta. Às vezes, por maior que seja o esforço empregado, a memória lhe deixa na mão. Isso já aconteceu com você?

Segundo especialistas, o envelhecimento natural contribui para que a memória fique mais lenta na hora de selecionar a informação. No entanto, o esquecimento também pode ocorrer em outras fases da vida. Em casos assim, costuma estar associado a uma sobrecarga de atividades do dia a dia.

Vale destacar que, assim como acontece com os músculos, a memória também pode (e deve) ser exercitada. Há uma série de recursos que ajudam a manter o bom funcionamento do cérebro, assim como melhorar o foco da atenção.

Entendendo as bases da memória

O avanço tecnológico tem feito com que a cada dia seja menos necessário memorizar dados e informações. Com o celular na palma da mão, é possível se informar sobre praticamente tudo, em apenas alguns segundos. Com isso, fica difícil evitar um impacto negativo na memória, que precisa ser exercitada diariamente.

O esforço contínuo ajuda tanto no desenvolvimento dos dos tipos de memória:

* Memória de curto prazo: capacidade de recordar informações logo depois de sua apresentação. Permanece por poucos minutos e tende a ser substituída por novas informações se não for estimulada.

* Memória de longo prazo: quando a memória é capaz de recordar acontecimentos antigos sem necessidade de esforço.

O que fazer para cuidar da memória?

Exercitar e buscar elementos conectivos que favoreçam a memória: esse é o caminho indicado por especialistas. Algumas dicas para consegui-lo são:

1. Foque no interessante: informações interessantes são mais fáceis de serem retidas pela memória. Tentar encontrar um foco chamativo ajuda a lembrar do contexto do qual ele faz parte.

2. Concentre-se: talvez seja a dica mais comum, mas uma das mais importantes. O cérebro dificilmente memoriza algo quando está distraído. Aparelhos eletrônicos, como o celular, são os maiores vilões da concentração.

3. Faça conexões: algo novo é mais fácil de ser recordado quando está conectado com um acontecimento, uma palavra, um som ou uma imagem, por exemplo, que está retido na memória.

4. Reflita sobre a informação: a reflexão faz com que ocorram comparações, conexões e também questionamentos sobre o tema em questão. Isso ajuda o cérebro a memorizar.

5. Associe pelo detalhe: quem nunca se esqueceu do nome ou do rosto de alguém? Para casos assim, o mais indicado por profissionais é associar a pessoa a algum detalhe, como o jeito de caminhar, de se vestir, de pentear o cabelo, a forma dos olhos, entre outros.

Não tenha medo de pedir ajuda profissional

Nem sempre os esforços e os exercícios de memorização são suficientes. Em algumas situações, se faz necessária a ajuda de um profissional da psicologia. Situações assim, quando antes tratadas, mais probabilidade há de serem superadas, evitando um agravamento do quadro no futuro.

Fonte: Mundo Psicólogos

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