Cansaço, sonolência e falta de concentração. Esses costumam ser os sintomas mais comuns depois de uma noite mal dormida. Normalmente, são consequências passageiras, que vão sendo normalizadas nos dias que se seguem. Mas é preciso ficar atento à recorrência de quadros assim.

De acordo com uma pesquisa realizada pela Universidade de Stanford, dos Estados Unidos, problemas frequentes de sono podem, inclusive, culminar em pensamentos suicidas. Obviamente, trata-se de casos extremos, porém corroborados nas conclusões da investigação.

Os pesquisadores afirmam que os pensamentos suicidas são mais frequentes entre jovens e adultos que enfrentam distúrbios do sono. E, como o quadro normalmente vem associado a episódios depressivos, é importantíssimo buscar tratamento de redobrar a atenção quanto aos sintomas.

Falando de sinais e tratamento

Quando se fala em problemas para dormir, é comum que a insônia seja apontada como o distúrbio mais frequente. Porém, não é único. Abaixo listamos alguns dos exemplos mais comuns:

Dificuldade em manter-se acordado: pode estar relacionada a problemas como apneia do sono, síndrome das pernas inquietas e distúrbio do movimento periódico dos membros (que ocorrem enquanto a pessoa está dormindo), narcolepsia e hipersônia idiopática (quando não é uma causa aparente).

Dificuldade para adormecer ou para se manter dormindo: são os sintomas mais comuns da insônia, os quais podem ser transitórios, de curta, média ou longa duração.

Incapacidade de manter uma rotina regular de sono: distúrbios do sono também podem ser causados pela dificuldade de se manter os horários de dormir e despertar, o que costuma ocorrer com pessoas que trabalham em turnos distintos ou que são alterados com frequência.

O estudo da Universidade de Stanford afirma que as alterações provocadas por distúrbios do sono são mais visíveis, e acabam servindo como um sinal de alerta. Para enfrentar casos assim, é preciso recorrer a um acompanhamento psicoterápico, através do qual se busca descobrir e trabalhar as causas das noites mal dormidas, aliando ao uso de medicamentos sempre que necessário.

Além de ajudar a minimizar o impacto dos pensamentos suicidas, a psicoterapia também permite ampliar a qualidade de vida da pessoa.

Questões psicológicas podem estar por trás de problemas para dormir?

A resposta é sim. Questões como depressão, ansiedade, traumas, stress e angústia costumam ser causadoras de pesadelos, da falta ou excesso de sono, de noites mal dormidas e do sonambulismo, por exemplo. Descobrir a causa das noites mal dormidas é o primeiro passo para recuperar a qualidade do sono.

Algumas dicas podem ser seguidas, conforme profissionais:

Manter uma rotina com horário regular para dormir e para acordar;

Fazer alguma atividade relaxante antes de dormir, como ler, meditar ou ouvir músicas calmas;

Ficar longe de distrações, como celular e televisão;

Evitar o consumo excessivo de tabaco, cafeína e álcool;

Comer somente alimentos leves entre 2 e 3 horas antes de deitar.

Caso os problemas para dormir sejam frequentes, o melhor caminho é buscar ajuda de um psicólogo.

Fonte: Mundo Psicólogos

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