Aprovado pelo Conselho Federal de psicologia (CFP), o Lüzz foi criado como uma plataforma na qual o cliente dialoga com um psicólogo por mensagens e, eventualmente, chamadas de vídeo. Você acessa o site ou o app, realiza uma triagem para descobrir o que pretende atingir com as consultas e, então, é conectado a um dos mais de 250 especialistas treinados para lidar com essa tecnologia.

"A avaliação inicial é feita por psicólogos, que atribuem o profissional mais adequado a cada perfil", conta o publicitário Rafael Paião, CEO do Lüzz. Hoje, cerca de 90% das conexões são bem-sucedidas na primeira tentativa.

A partir daí, o sujeito já pode desabafar no teclado: os experts respondem ao menos uma vez por dia de segunda a sexta, porém costumam interagir com maior frequência. "Esses métodos ajudam a alcançar quem não vai ao consultório. Mas o atendimento presencial é mais completo", opina a psicóloga Rosane Granzotto, do CFP.

Como definir uma consulta

Normalmente, a pessoa paga pelo número de vezes que senta no divã. Agora, como fica a cobrança de uma terapia baseada em um aplicativo? "A gente entende uma sessão como um dia corrido. Por 99 reais, dá para ser atendido por uma semana", diz Sávio Bertolani, publicitário e vice-presidente de operações do programa. E atenção: não há variação de preço entre os profissionais.

AS VIRTUDES DO APP

Prático

É possível "se consultar" no ônibus. E debater suas emoções assim que elas surgem.

Democrático

73% dos usuários nunca tinham ido a um psicólogo antes. E a consulta é mais barata.

Privativo

O indivíduo escolhe ou não se quer revelar sua identidade.

E AS POSSÍVEIS LIMITAÇÕES

Interação não é imediata

A orientação pode demorar algumas horas para chegar.

Restrito a casos menos graves

Transtornos severos exigem um acompanhamento próximo.

Espontaneidade em xeque

A escrita envolve menos "atos falhos", que ajudam o psicólogo.

Fonte: Saúde

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