É difícil ver alguma pessoa que não gosta de chocolate. O produto alimentício possui diversos tipos como por exemplo, ao leite, meio amargo, entre outros e pode ser acrescentado na culinária de várias formas. Mas, o interessante é que o chocolate possui algumas propriedades capazes de provocarem sensações estimulando regiões cerebrais. Ou seja, o prazer sentido pelos chocólatras ao comer o alimento não é à toa.

Chocolate e o prazer


O chocolate é fonte de triptofano, um aminoácido que embora não seja produzido naturalmente pelo organismo, entra na nossa corrente sanguínea estimulando a produção de endorfina, conhecido como "hormônio do prazer". É por essa razão que o consumo de chocolate ajuda em tratamentos contra estresse, ansiedade e problemas de mau humor, garantindo mais bem-estar e relaxamento. Os tipos mais amargos, que contêm mais cacau, em especial, são ainda mais eficientes, pois possuem uma concentração maior de triptofano.

Outra possibilidade é o triptofano ir parar no sistema nervoso central, onde será transformado em serotonina, hormônio que regula o humor e o sono. Dessa forma, o chocolate pode ter um efeito calmante no nosso organismo, chamando o sono e garantindo tranquilidade.

Raciocínio


Muitos concurseiros e estudantes comem chocolate durante os estudos para melhorarem seu desempenho e conseguirem ir bem nas provas. A verdade é que esse consumo é válido, pois, alimento é rico em flavonoides, compostos químicos que estimulam o cérebro a pensar e a raciocinar melhor. Segundo pesquisadores das universidades de Roma e Áquila, na Itália, os flavonoides presentes no cacau realmente auxiliam no processo cognitivo, na memória, atenção e raciocínio do cérebro. Portanto, o chocolate tende a ter um efeito positivo imediato em quem estuda e trabalha muito no dia a dia.

Comparações com o chocolate


Ópio – essa droga chega no cérebro de forma parecida com o chocolate. Embora seja mais fraco o chocolate também pode diminuir a dor e produzir prazer. Essa semelhança ocorre devido ao neurotransmissor encefalina. Estudos feitos com ratos apontam que a quantidade de encefalina produzida quando se come chocolate é o bastante para criar um efeito suave e levar ao vício.

Apesar de especialistas acreditarem que isso também se aplique a humanos, ainda não há provas.

Amor – A substância química feniletilamina, liberada nos primeiros meses de um relacionamento, também é encontrada no cacau. Por isso, alguns especialistas acreditam que o cacau pode imitar o efeito do amor.

Essa substância faz com que a pessoa se sinta excitada e nervosa e pode funcionar como um antidepressivo.

Existem apenas pequenas quantidades da substância no chocolate e ainda não dá para saber se ela permanece ativa quando o chocolate é ingerido. Sendo assim, por enquanto não se sabe com certeza se a pessoa sente mesmo esse efeito.

Maconha – o chocolate possui pequenas quantidades de anandamida, conhecida como a "molécula da felicidade". E, este neurotransmissor atinge as mesmas estruturas cerebrais acionadas pelo THC, o ingrediente ativo da maconha. Porém, para que haja um efeito substancial no cérebro, a pessoa precisaria comer vários quilos de chocolate, então não é provável que o chocolate afete o humor da pessoa.

Álcool – um grupo de alcaloides neuroativos conhecidos como tetrahidro-beta-carbolinas, presentes no chocolate também podem ser encontrados na cerveja, vinho e outras bebidas. Essas substâncias são capazes de elevar nossos níveis de dopamina e serotonina, além de explicar o poder viciante do chocolate.

Contudo, o chocolate possui quantidades reduzidas de tetrahidro-beta-carbolinas e são necessárias mais pesquisas antes de concluir que há impacto no humor.

Café – assim como a cafeína presente no café, o cacau também a contém. Dessa forma, quanto mais amargo o chocolate, maior a quantidade de cafeína. No entanto, se comparado com o café s quantidades de cafeína são mais baixas em todos os tipos de chocolate, até mesmo no amargo.

Viu como o cérebro recebe a informação do que comemos e como isso reflete em nossas sensações? É por isso, que o estudo da mente é algo constante e que nunca para. Dessa maneira, você que é psicólogo (a) e tem vontade de aprofundar seu conhecimento na área da neuropsicologia, temos uma excelente indicação para você. Conheça e faça a sua matrícula na especialização em psicologia/" target="_blank">Neuropsicologia do Incursos. Tenha conhecimento completo sobre este ramo da psicologia e se torne um (a) especialista no assunto.



Fonte: Conquiste sua vida e BBC News

Imagem: Envato Elements